Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Rev. panam. salud pública ; 46: e47, 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1432035

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Describir la cobertura en la atención prenatal de calidad y la evolución de sus desigualdades en embarazadas peruanas en el período 2009-2019. Métodos. Análisis transversal con datos de la Encuesta Demográfica y de Salud Familiar de los años 2009, 2014 y 2019 sobre los cuidados prenatales; se consideró el número de visitas durante el embarazo y su calidad. Se calcularon medidas absolutas y relativas de desigualdad en salud de grupos estratificados. Resultados. La cobertura del número de visitas prenatales aumentó de 77,22% en el 2009 a 87,52% en el 2019. Asimismo, entre las mujeres de áreas rurales y urbanas, la brecha relativa por área de residencia disminuyó de 15% (2009) a 3% (2019), mientras que el porcentaje de embarazadas sin acceso a visitas de calidad decreció de 45,16% (2009) a 29,35% (2019). En el acceso a la calidad de controles, la desigualdad absoluta por quintiles de riqueza se redujo a casi la mitad, de 55,96% a 25,95%. Sin embargo, en este indicador, para el 2019 la diferencia relativa aún favorece a las universitarias 37% más respecto a las embarazadas sin escolaridad. Conclusiones. En Perú se han ido cerrando las brechas de las desigualdades de acceso a las visitas prenatales. Sin embargo, el conjunto de los datos nacionales oculta desigualdades entre poblaciones en la atención de calidad. La desigualdad en el acceso a la calidad de atención debería ser utilizada como indicador que permita el monitoreo de la cobertura de visitas prenatales.


ABSTRACT Objective. To describe the coverage of quality prenatal care and trends in inequality of care among pregnant women in Peru in the period 2009-2019. Methods. Cross-sectional analysis, with data on prenatal care from the Demographic and Family Health Survey for the years 2009, 2014, and 2019. The number and quality of visits during pregnancy were considered. Absolute and relative measures of health inequality were calculated for stratified groups. Results. Coverage (number of prenatal visits) increased from 77.22% in 2009 to 87.52% in 2019. The relative gap by area of residence (between women in rural and urban areas) decreased from 15% (2009) to 3% (2019), while the percentage of pregnant women without access to quality visits decreased from 45.16% (2009) to 29.35% (2019). In terms of access to quality checkups, absolute inequality by wealth quintile was reduced by almost half, from 55.96% to 25.95%. However, in 2019, there was still a relative gap of 37% in favor of pregnant women with a university education, compared to pregnant women without schooling. Conclusions. In Peru, inequality gaps in access to prenatal visits have been closing. However, the national data set conceals inequalities in quality care between populations. Inequality in access to quality care should be used as an indicator to monitor coverage of prenatal visits.


RESUMO Objetivo. Descrever a cobertura de assistência pré-natal de qualidade e a evolução de suas desigualdades em gestantes peruanas no período 2009-2019. Métodos. Análise transversal utilizando dados da Pesquisa Demográfica e de Saúde da Família dos anos 2009, 2014 e 2019 sobre assistência pré-natal; consideraram-se o número de consultas durante a gestação e a sua qualidade. Foram calculadas medidas absolutas e relativas de desigualdade na saúde de grupos estratificados. Resultados. A cobertura do número de consultas pré-natais aumentou de 77,22% em 2009 para 87,52% em 2019. Além disso, entre as mulheres de áreas rurais e urbanas, a diferença relativa por área de residência diminuiu de 15% (2009) para 3% (2019), enquanto o percentual de gestantes sem acesso a consultas de qualidade diminuiu de 45,16% (2009) para 29,35% (2019). Quanto ao acesso a controles de qualidade, a desigualdade absoluta por quintil de riqueza foi reduzida quase pela metade, de 55,96% para 25,95%. No entanto, nesse indicador, a diferença relativa para o ano de 2019 ainda favorece gestantes com formação universitária 37% a mais do que gestantes sem escolaridade. Conclusões. No Peru, a desigualdade de acesso a consultas pré-natais tem diminuído. No entanto, o conjunto dos dados nacionais oculta desigualdades entre populações em termos de assistência de qualidade. A desigualdade no acesso à assistência de qualidade deveria ser utilizada como indicador que permite o monitoramento da cobertura de consultas pré-natais.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210008, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288508

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To estimate trends of fetal (FMR) and neonatal (NMR) mortality rates due to avoidable causes and maternal education in the city of Rio de Janeiro (2000-2018). Methods: Ecological time series study. Mortality and Live Birth Information System Data. The List of Avoidable Causes of Death Due to Interventions of the Brazilian Health System was used for neonatal deaths and an adaptation for fetal deaths, according to maternal education indicators (low <4 and high ≥12, years of study). Joinpoint regression models were used to estimate trends in FMR, based on one thousand births, and NMR, based on one thousand live births. Results: FMR decreased from 11.0 to 9.3% and NMR from 11.3 to 7.8% (2000/2018). In 2006, FMR (10.5%) exceeded NMR (9.0%), remaining higher. From 2000 to 2018, the annual decrease of FMR was 0.8% (2000 to 2018) and of NMR, 3.8% until 2007, decreasing to 1.1% by 2011; from then on, it remained stable. Avoidable causes, especially those reducible by adequate prenatal care, showed higher rates. Both FMR and NMR for low-education women were higher than those for the high-education level, the difference being much more pronounced for FMR, and at the end of the period: low- and high-education FMR were respectively 16.4 and 4.5% (2000) and 48.5 and 3.9% (2018), and for NMR, 18.2 and 6.7% (2000) and 28.4 and 5.0% (2018). Conclusion: The favorable trend of decreasing mortality was not observed for children of mothers with low education, revealing inequalities. The causes were mostly avoidable, being related to prenatal care and childbirth.


RESUMO: Objetivo: Estimar a tendência das taxas de mortalidade fetal (TMF) e neonatal (TMN) por causas evitáveis e escolaridade materna no município do Rio de Janeiro (RJ) (2000-2018). Métodos: Estudo ecológico de séries temporais. Dados do Sistemas de Informações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos. Utilizou-se a Lista Brasileira de Evitabilidade para óbitos neonatais, e sua adaptação para óbitos fetais, segundo indicadores de escolaridade materna (baixa < 4 e alta ≥ 12 anos de estudo). Utilizaram-se modelos de regressão Joinpoint para estimar tendência da TMF por mil nascimentos e TMN por mil nascidos vivos. Resultados: A TMF passou de 11,0 para 9,3‰, e a TMN de 11,3 para 7,8‰ (2000-2018). Em 2006, a TMF (10,5‰) ultrapassou a TMN (9,0‰), mantendo-se superior. Entre 2000 e 2018, o decréscimo anual da TMF foi de 0,8% (2000 a 2018), e o da TMN de 3,8% até 2007, desacelerando para 1,1% até 2011, seguindo com estabilidade. Causas evitáveis, principalmente aquelas reduzíveis por atenção à gestação, apresentaram taxas mais elevadas. Tanto a TMF como a TMN de mulheres com baixa escolaridade foram superiores às de alta, bem mais acentuada a diferença para TMF e no final do período: TMF de baixa e alta escolaridade foram, respectivamente, 16,4 e 4,5‰ (2000) e 48,5 e 3,9‰ (2018); para TMN, 18,2 e 6,7‰ (2000) e 28,4 e 5,0‰ (2018). Conclusão: A tendência favorável de decréscimo da mortalidade não foi observada para filhos de mães com baixa escolaridade, revelando desigualdades. As causas foram majoritariamente evitáveis, relacionadas à assistência pré-natal e no parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Criança , Cuidado Pré-Natal , Mortalidade Infantil , Brasil/epidemiologia , Mortalidade Materna , Causas de Morte , Escolaridade
3.
Rev. panam. salud pública ; 45: e47, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1289864

RESUMO

ABSTRACT Objective. To appraise the presence and magnitude of inter- and intra-country health inequalities related to HIV in Latin America and the Caribbean (LAC) among young females. Methods. We analyzed household surveys in twenty LAC countries, that included data from female adolescents and young women (ages 15-24) between 2008 and 2018, measuring inequality with the concentration index of 4 indicators: 1) whether individuals have heard of HIV or not, 2) a composite variable of correct knowledge, 3) reported condom use with the last partner, and 4) whether individuals were ever tested for HIV. Results. Participants from households in countries with higher socioeconomic status are more likely to have heard of HIV, have correct knowledge of HIV transmission, and have used condoms during their last sexual intercourse. The inter-country concentration index for those indicators were 0.352, 0.302 and 0.110, respectively. Conclusions. Economically disadvantaged female adolescents and young women in LAC face an increased risk for HIV, as they are less aware of HIV and its actual transmission mechanism and are less likely to use condoms with their sexual partners. There is an urgent need to tailor prevention strategies of sexually transmitted infections and HIV for adolescents and young women that are sensitive to their socioeconomic context.


RESUMEN Objetivo. Evaluar la presencia y la magnitud de las desigualdades en la salud entre los países y dentro de cada país en relación con la infección por el VIH en las mujeres jóvenes en América Latina y el Caribe. Métodos. Analizamos encuestas de hogares en veinte países de América Latina y el Caribe con datos sobre las adolescentes y las mujeres jóvenes (de edades entre 15 y 24 años) entre el 2008 y el 2018. En estas encuestas se medía la desigualdad con un índice de concentración de cuatro indicadores: 1) si sabían lo que era el VIH o no, 2) una variable compuesta con respecto a los conocimientos correctos, 3) si habían usado preservativo con su pareja más reciente, y 4) si se habían hecho alguna vez la prueba del VIH. Resultados. Las participantes de los hogares en países con una situación socioeconómica más alta tienen mayores probabilidades de saber acerca del VIH, de tener los conocimientos correctos con respecto a la transmisión del VIH y de haber usado preservativo en su relación sexual más reciente. El índice de concentración entre países para esos indicadores fue de 0,352, 0,302 y 0,110, respectivamente. Conclusiones. Las adolescentes y las mujeres jóvenes económicamente desfavorecidas en América Latina y el Caribe se enfrentan a un riesgo mayor de contraer el VIH, ya que saben menos sobre este virus y su mecanismo real de transmisión, y es menos probable que usen preservativo con sus parejas sexuales. Hay una necesidad urgente de adaptar las estrategias de prevención de las infecciones de transmisión sexual y de la infección por el VIH para las adolescentes y las mujeres jóvenes que son susceptibles a su contexto socioeconómico.


RESUMO Objetivo. Avaliar a presença e a dimensão das desigualdades em saúde relacionadas ao HIV entre os países e dentro de cada país em adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe. Métodos. Analisamos pesquisas domiciliares realizadas em 20 países da América Latina e Caribe contendo dados de adolescentes do sexo feminino e mulheres jovens (15 a 24 anos) para o período entre 2008 e 2018, mensurando a desigualdade pelo índice de concentração segundo 4 indicadores: 1) ter ouvido falar de HIV, 2) uma variável composta de conhecimento correto, 3) uso de preservativo com o último parceiro (autorrelatado) e 4) ter feito o teste de HIV. Resultados. As participantes domiciliadas em países com nível socioeconômico mais alto têm uma chance maior de ter ouvido falar de HIV, de ter conhecimento correto da transmissão do vírus e de ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Os índices de concentração entre os países para estes indicadores foram 0,352, 0,302 e 0,110, respectivamente. Conclusões. As adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe em situação econômica menos favorecida têm um risco maior de se infectar pelo HIV porque sabem menos sobre o vírus e seu real mecanismo de transmissão, e é menos provável que façam uso de preservativos com seus parceiros sexuais. As estratégias de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e do HIV precisam urgentemente ser adaptadas ao contexto socioeconômico em que se inserem as adolescentes e mulheres jovens da Região.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por HIV , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Fatores Etários , Preservativos , Região do Caribe , Saúde do Adolescente , América Latina , Modelos Teóricos
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00108620, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278622

RESUMO

Abstract: The aim of the study is: (a) investigate the racial inequalities as one specific dimension that affects dental pain in Brazilian adolescents; and (b) investigate the regional variations of dental pain. This cross-sectional study used data from Brazilian National Survey of School Health (PeNSE), carried out with adolescents in 2009, 2012 and 2015. Dental pain was evaluated through the question: "Did you have dental pain in the last six months?". The main exposures were race and Brazilian regions, used to evaluate inequalities related to the outcome. Sex, age, school type and maternal education were used as covariables. The statistical significance of the trends in dental pain was tested using linear regression. The analysis was conducted in Stata 13.0 statistical package using the svy command. The standard prevalence of dental pain was 18.8%, 21.1% and 23.7%, showing an increasing trend over time (p < 0.001). We observed absolute inequalities in dental pain related to race and regions. A higher prevalence was found in non-white girls of public schools and in the Northern Region. The indexes of inequalities increased in the group of black girls, related to an increase of dental pain predominantly in girls whose mothers had lower educational level. It was observed that the prevalence of dental pain in Brazilian adolescents increased over time as well as its inequalities, which remained in marginalized populations and linked to Brazilian regions.


Resumo: O estudo teve dois objetivos: (a) investigar as desigualdades raciais enquanto uma dimensão específica que afeta a prevalência de dor de dente em adolescentes brasileiros, e (b) analisar as variações regionais na prevalência de dor de dente. O estudo transversal usou dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada com adolescentes em 2009, 2012 e 2015. Dor de dente foi avaliada com a pergunta: "Nos últimos seis meses, você teve dor de dente?". As principais exposições foram raça/cor e macrorregiões brasileiras, usadas para avaliar as desigualdades relacionadas ao desfecho. Sexo, idade, tipo de escola e escolaridade materna foram as covariáveis utilizadas. A significância estatística das tendências na prevalência de dor de dente foi testada com regressão linear. As análises foram realizadas com o programa estatístico Stata 13.0, usando o comando svy. A prevalência padrão de dor de dente foi 18,8%, 21,1% e 23,7%, com uma tendência crescente ao longo do tempo (p < 0,001). Foram observadas desigualdades absolutas na prevalência de dor de dente de acordo com raça e macrorregião. A prevalência mais alta esteve associada ao sexo feminino, raça não-branca, escola pública e Região Norte do país. Os índices de desigualdade aumentaram no grupo de meninas negras, refletidos em um aumento na prevalência de dor de dente em meninas cujas mães tinham menos escolaridade. A prevalência de dor de dente em adolescentes brasileiros aumentou ao longo do tempo, e as desigualdades em relação à dor de dente persistiram nas populações marginalizadas e de acordo com a região do país.


Resumen: El objetivo del estudio fue doble: (a) investigar las desigualdades raciales, como una dimensión específica que afecta al dolor dental, en adolescentes brasileños; e (b) investigar las variaciones regionales del dolor dental. Este estudio transversal usó datos de la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (PeNSE), llevada a cabo con adolescentes en 2009, 2012 y 2015. El dolor dental fue evaluado por la pregunta: "En los últimos seis meses, ¿sufriste dolor dental?". Los principales factores de exposición fueron raza y regiones brasileñas, y se usaron para evaluar las desigualdades relacionadas con los resultados. Sexo, edad, tipo de escuela y educación maternal fueron las covariables usadas. La significación estadística de las tendencias en el dolor dental fue probada usando regresión lineal. El análisis se realizó con el paquete estadístico Stata 13.0, usando el comando svy. El estándar de prevalencia de dolor dental fue 18,8%, 21,1% y 23,7%, con tendencia a aumentar a lo largo del tiempo (p < 0.001). Se observaron desigualdades absolutas en el dolor dental, relacionadas con raza y regiones. Se encontró una prevalencia más alta en chicas, de raza no blanca, escuelas públicas y Región del Norte. Los índices de desigualdades se incrementaron en el grupo de chicas negras, en detrimento de un incremento en la prevalencia del dolor dental en chicas cuyas madres contaban con menos educación formal. Se observó que la prevalencia de dolor dental en adolescentes brasileñas se incrementó a lo largo del tiempo y las desigualdades, respecto al dolor dental, continuaron manteniéndose en el tiempo en poblaciones marginalizadas y acordes con determinadas regiones brasileñas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Dor , Instituições Acadêmicas , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(10): e00335720, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345612

RESUMO

Monitoring trends of contraceptive use and identifying the groups with less coverage are needed to guide public policies and make them more efficient. But, in Brazil, recent data about these aspects are limited. This study aimed to investigate the prevalence of contraceptive use and its inequalities during adolescence and early adulthood. Data from the 1993 Pelotas birth cohort, Rio Grande do Sul State, Brazil, were used. At 15, 18 and 22 years, respectively, 335, 1,458 and 1,711 women reported having started their sexual lives and were included in analysis. Prevalence and 95% confidence intervals were obtained to describe the most used contraceptive methods. Inequalities in modern contraceptive use were evaluated according to wealth index, scholastic backwardness and ethnicity. In all follow-ups, more than 80% of women used at least one modern method. The use of barrier methods decreased with age; at 22 this prevalence was 36.3%. Such use concomitant with other modern methods was lower than 50% in all follow-ups. We observed inequalities in the use of modern contraceptive methods, mainly in barrier methods used with other modern methods. These findings may contribute and improve the public policies in family planning.


É necessário monitorar as tendências no uso de métodos contraceptivos e identificar os grupos com menor cobertura, a fim de orientar as políticas públicas e torná-las mais eficientes. Entretanto, no Brasil, são limitados os dados recentes sobre a cobertura dos métodos contraceptivos. O estudo buscou investigar a prevalência do uso de métodos contraceptivos e as desigualdades no uso durante a adolescência e início da vida adulta. Foram usados dados da coorte de nascimentos de Pelotas de 1993, Rio Grande do Sul, Brasil. Aos 15, 18 e 22 anos, respectivamente, 335, 1.458 e 1.711 mulheres informaram já terem iniciado a vida sexual e foram incluídas na análise. Foram obtidas as prevalências e intervalos de 95% de confiança para descrever os métodos contraceptivos mais utilizados. As desigualdades no uso de métodos contraceptivos modernos foram avaliadas de acordo com o índice de riqueza, atraso escolar e cor da pele. Em todos os seguimentos, mais de 80% das mulheres informavam usar pelo menos um método moderno. O uso de métodos de barreira diminuiu com a idade (prevalência de 36,3% aos 22 anos). Esse uso junto com outro método moderno era menos de 50% em todos os seguimentos. Foram observadas desigualdades no uso de métodos contraceptivos modernos, principalmente no uso de método de barreira junto com outro método moderno. Os achados podem contribuir para melhorar as políticas públicas em planejamento familiar.


Es necesario monitorizar las tendencias en el uso de métodos contraceptivos e identificar los grupos con menor cobertura, a fin de orientar las políticas públicas y hacerlas más eficientes. Sin embargo, en Brasil, son limitados los datos recientes sobre la cobertura de los métodos contraceptivos. El estudio buscó investigar la prevalencia del uso de métodos contraceptivos y las desigualdades en su uso, durante la adolescencia e inicio de la vida adulta. Se usaron datos de la cohorte de nacimientos de 1993 en Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil. A los 15, 18 y 22 años, respectivamente, 335, 1.458 y 1.711 mujeres informaron ya haber iniciado la vida sexual y fueron incluidas en el análisis. Se obtuvieron las prevalencias e intervalos de 95% de confianza para describir los métodos contraceptivos más utilizados. Las desigualdades en el uso de métodos contraceptivos modernos fueron evaluadas de acuerdo con el índice de riqueza, atraso escolar y color de piel. En todos los seguimientos, más de un 80% de las mujeres informaban usar por lo menos un método moderno. El uso de métodos de barrera disminuía con la edad (prevalencia de 36,3% a los 22 años). Ese uso junto con otro método moderno era menos de un 50% en todos los seguimientos. Se observaron desigualdades en el uso de métodos contraceptivos modernos, principalmente en el uso del método de barrera junto a otro método moderno. Los hallazgos pueden contribuir a mejorar las políticas públicas en la planificación familiar.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Anticoncepcionais , Parto , Brasil , Prevalência , Anticoncepção
6.
Rev. panam. salud pública ; 45: e47, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1251994

RESUMO

ABSTRACT Objective. To appraise the presence and magnitude of inter- and intra-country health inequalities related to HIV in Latin America and the Caribbean (LAC) among young females. Methods. We analyzed household surveys in twenty LAC countries, that included data from female adolescents and young women (ages 15-24) between 2008 and 2018, measuring inequality with the concentration index of 4 indicators: 1) whether individuals have heard of HIV or not, 2) a composite variable of correct knowledge, 3) reported condom use with the last partner, and 4) whether individuals were ever tested for HIV. Results. Participants from households in countries with higher socioeconomic status are more likely to have heard of HIV, have correct knowledge of HIV transmission, and have used condoms during their last sexual intercourse. The inter-country concentration index for those indicators were 0.352, 0.302 and 0.110, respectively. Conclusions. Economically disadvantaged female adolescents and young women in LAC face an increased risk for HIV, as they are less aware of HIV and its actual transmission mechanism and are less likely to use condoms with their sexual partners. There is an urgent need to tailor prevention strategies of sexually transmitted infections and HIV for adolescents and young women that are sensitive to their socioeconomic context.


RESUMEN Objetivo. Evaluar la presencia y la magnitud de las desigualdades en la salud entre los países y dentro de cada país en relación con la infección por el VIH en las mujeres jóvenes en América Latina y el Caribe. Métodos. Analizamos encuestas de hogares en veinte países de América Latina y el Caribe con datos sobre las adolescentes y las mujeres jóvenes (de edades entre 15 y 24 años) entre el 2008 y el 2018. En estas encuestas se medía la desigualdad con un índice de concentración de cuatro indicadores: 1) si sabían lo que era el VIH o no, 2) una variable compuesta con respecto a los conocimientos correctos, 3) si habían usado preservativo con su pareja más reciente, y 4) si se habían hecho alguna vez la prueba del VIH. Resultados. Las participantes de los hogares en países con una situación socioeconómica más alta tienen mayores probabilidades de saber acerca del VIH, de tener los conocimientos correctos con respecto a la transmisión del VIH y de haber usado preservativo en su relación sexual más reciente. El índice de concentración entre países para esos indicadores fue de 0,352, 0,302 y 0,110, respectivamente. Conclusiones. Las adolescentes y las mujeres jóvenes económicamente desfavorecidas en América Latina y el Caribe se enfrentan a un riesgo mayor de contraer el VIH, ya que saben menos sobre este virus y su mecanismo real de transmisión, y es menos probable que usen preservativo con sus parejas sexuales. Hay una necesidad urgente de adaptar las estrategias de prevención de las infecciones de transmisión sexual y de la infección por el VIH para las adolescentes y las mujeres jóvenes que son susceptibles a su contexto socioeconómico.


RESUMO Objetivo. Avaliar a presença e a dimensão das desigualdades em saúde relacionadas ao HIV entre os países e dentro de cada país em adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe. Métodos. Analisamos pesquisas domiciliares realizadas em 20 países da América Latina e Caribe contendo dados de adolescentes do sexo feminino e mulheres jovens (15 a 24 anos) para o período entre 2008 e 2018, mensurando a desigualdade pelo índice de concentração segundo 4 indicadores: 1) ter ouvido falar de HIV, 2) uma variável composta de conhecimento correto, 3) uso de preservativo com o último parceiro (autorrelatado) e 4) ter feito o teste de HIV. Resultados. As participantes domiciliadas em países com nível socioeconômico mais alto têm uma chance maior de ter ouvido falar de HIV, de ter conhecimento correto da transmissão do vírus e de ter feito uso de preservativos na última relação sexual. Os índices de concentração entre os países para estes indicadores foram 0,352, 0,302 e 0,110, respectivamente. Conclusões. As adolescentes e mulheres jovens da América Latina e Caribe em situação econômica menos favorecida têm um risco maior de se infectar pelo HIV porque sabem menos sobre o vírus e seu real mecanismo de transmissão, e é menos provável que façam uso de preservativos com seus parceiros sexuais. As estratégias de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e do HIV precisam urgentemente ser adaptadas ao contexto socioeconômico em que se inserem as adolescentes e mulheres jovens da Região.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Infecções por HIV/prevenção & controle , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Comportamento Sexual , Fatores Sexuais , Fatores Etários , Preservativos , Região do Caribe/epidemiologia , América Latina/epidemiologia , Modelos Teóricos
7.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-1597

RESUMO

Objective: To estimate fetal (TMF) and neonatal (TMN) mortality rates trends from preventable causes and maternal education in the city of Rio de Janeiro (2000-2018). Method: Ecological time series study. Mortality and Live Birth Information System Data. The Brazilian Avoidable List was used for neonatal deaths and an adaptation for fetal deaths, accordingly to maternal education indicators (low<4 and high ≥12, years of study). Joinpoint regression models were used to estimate trends in TMF per thousand births and TMN per thousand live births. Results: TMF increased from 11.0‰ to 9.3‰ births and TMN from 11.3‰ to 7.8‰ (2000/2018). In 2006, the TMF (10.5‰) exceeds the TMN (9.0‰), remaining higher. From 2000 to 2018, the annual decrease of TMF was 0.8% (2000 to 2018) and of TMN, 3.8% until 2007, decelerating to 1.1% by 2011; from then on, remained stable. Avoidable causes, especially those reducible by attention to pregnancy prevailed, presented higher rates. Both TMF and TMN of low schooling women were higher than those of high school level, the difference being much more pronounced for TMF, and at the end of the period: low and high schooling TMF were, respectively 16.4‰ and 4.5‰ (2000) and 48.5‰ and 3.9‰ (2018), and for TMN, 18.2‰ and 6.7‰ (2000) and 28.4‰ and 5.0‰ (2018). Conclusions: The favorable trend of decreasing mortality was not observed for children of mothers with low education, revealing inequalities. The causes were mostly preventable, related to prenatal care and childbirth.


Objetivo: Estimar a tendência das taxas de mortalidade fetal (TMF) e neonatal (TMN) por causas evitáveis e escolaridade materna, no município do Rio de Janeiro (2000 - 2018). Método: Estudo ecológico de séries temporais. Dados do Sistemas de Informações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos. Utilizou-se a Lista Brasileira de Evitabilidade para óbitos neonatais e sua adaptação para óbitos fetais, segundo indicadores de escolaridade materna (baixa <4 e alta ≥12 anos de estudo). Utilizaram-se modelos de regressão Joinpoint para estimar tendência da TMF por mil nascimentos e TMN por mil nascidos vivos. Resultados: A TMF passou de 11,0‰ para 9,3‰ e a TMN de 11,3‰ para 7,8‰ (2000/2018). Em 2006, a TMF (10,5‰) ultrapassou a TMN (9,0‰), mantendo-se superior. Entre 2000 e 2018, o decréscimo anual da TMF foi 0,8% (2000 a 2018) e da TMN, 3,8% até 2007, desacelerando para 1,1% até 2011; seguindo com estabilidade. Causas evitáveis, principalmente aquelas reduzíveis por atenção à gestação, apresentaram taxas mais elevadas. Tanto a TMF como a TMN de mulheres com baixa escolaridade foram superiores às de alta, bem mais acentuada a diferença para TMF e no final do período: TMF de baixa e alta escolaridade foram, respectivamente 16,4‰ e 4,5‰ (2000) e 48,5‰ e 3,9‰ (2018), e para TMN, 18,2‰ e 6,7‰  (2000) e 28,4‰ e 5,0‰ (2018) . Conclusão: A tendência favorável de decréscimo da mortalidade não foi observada para filhos de mães com baixa escolaridade, revelando desigualdades. As causas foram majoritariamente evitáveis, relacionadas à assistência pré-natal e no parto.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...